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Movimentos sociais realizam ato simbólico em protesto por 500 mil vítimas da Covid-19

Na noite desta segunda, 21, 500 velas foram acesas na praça Gonçalves Dias, no centro de São Luís, em protesto pelas 500 mil vítimas da Covid-19. O ato simbólico foi realizado por militantes da União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), que também estenderam faixas em protesto contra o governo Bolsonaro.

Alinne Martins, presidente da UJS São Luís, conta que o ato reforça a cobrança de responsabilidade pelas vidas perdidas. “O ato além de homenagear os mais de meio milhão de brasileiros, também mostra-se uma forma de manifestar nossa de indignação diante da política negacionismo orquestrada por Jair Bolsonaro, reforçando a disseminação da COVID-19”, declara.

Ato aconteceu na praça Gonçalves Dias, no Centro de São Luís. Foto: Beatriz Pires

Entre os apontamentos de responsabilidade do governo federal, estão o pouco caso feito pelo presidente com o avanço da Covid-19, o auxílio insuficiente e irrealista com a realidade de sobrevivência do povo brasileiro, a campanha de medidas não comprovadas cientificamente, como o uso de medicamentos não efetivos, e a recusa na compra das vacinas do laboratório Pfizer, ignorando 80 e-mails da farmacêutica.

“São mais de meio milhão de sonhos de mães, pais, amigos e familiares que tiveram suas vidas ceifadas, não somente pelo vírus, mas pela política genocida orquestrada por Jair Bolsonaro desde o início da pandemia do Coronavírus. Um cara que desdenha da vida do povo brasileiro, que desde o início negligenciou o combate a pandemia, através de uma estratégia de disseminação do vírus. É por isso que nós viemos às ruas dizer não a Bolsonaro, dizer que não iremos recuar”, conclui Alinne.

Foto de capa: Beatriz Pires

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