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Dino acha que crescimento de casos no MA não se deveu à liberação de eventos

O Governador do Maranhão, Flávio Dino, durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (28), afirmou não achar que o aumento de casos de COVID-19 no Maranhão aconteceu por conta da liberação de eventos. Segundo ele, o problema não foi a flexibilização anunciada pelo Governo do Estado, e sim o descumprimento do limite de pessoas.

Questionado por uma jornalista, respondeu: “eu não acredito que tenham derivado disso, e sim do descumprimento disso. O problema não é estar em um evento de até 100 pessoas. O problema é estar em um evento de 500 pessoas. (…) É transformar isso em um baile clandestino de 1000 pessoas, todas sem máscara”.

O anúncio da flexibilização gradual de eventos aconteceu no dia 7 desse mês e entrou em vigor dia 10. Deste dia, passou a ser permitida a realização de eventos com até 50 pessoas; e, a partir do dia 17, com até 100. À época, a Grande Ilha já estava com 85,24% dos leitos de UTI ocupados, de acordo com o Boletim Epidemiológico. Nesta quinta (27), a porcentagem estava em 98,14% – e o governador ainda não voltou atrás em sua decisão.

Apesar do número preocupante no Estado e da falta de medidas restritivas adequadas, Flávio Dino segue pedindo ajuda dos indivíduos. “É imprescindível que haja um esforço adicional, restringindo movimentações e aglomerações e utilizando máscara nos locais de aglomeração”. Por parte do Estado, o trabalho é que haja a ampliação de leitos e maior cobertura de vacinação.

Lockdown

O governador diz que, apesar de não ser considerado por ora, o lockdown passa a ser um cenário possível no futuro, caso a situação se agrave ainda mais. Ele explica que não considera a medida desejável por não haver mais auxílio emergencial federal de R$ 600, como havia no ano passado.

“As famílias tinham, de algum modo, condições de ainda suportar uma semana, dez dias. Não é o quadro que temos hoje. Então, o lockdown não é uma resposta fácil, simples”, declara.

Dino ainda afirma que não é apenas o Estado que deve ser cobrado por lockdown. “Prefeitos e prefeitas têm a competência legal e podem decretar medidas restritivas em suas cidades”, pontua.

Vacinação para comunicadores

O governador anunciou que, a partir da segunda (31), começa no Maranhão a vacinação para comunicadores sociais, inicialmente, de empresas – mas vai abranger todos os setores, inclusive assessores de imprensa e profissionais autônomos.

Todas as pessoas da empresa deverão ser vacinadas. “Vamos vacinar também o porteiro da empresa de comunicação”, exemplificou. Ele anunciou que, em breve, haverá mais informações.

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